Quantia movimentada era depositada em conta corrente fria aberta no Gonzaga, em Santos |
Suspeitos de integrar uma quadrilha suspeita de lavar dinheiro foram presos na quinta-feira (18), em Santos, com R$ 1 milhão em espécie. Entre os acusados estava um policial militar aposentado.
As prisões foram divulgadas nesta sexta-feira (19), em entrevista coletiva no Palácio da Polícia, em Santos.
Segundo apurou a Reportagem, o crime vinha sendo investigado havia cerca de 45 dias. De acordo com informações da Polícia Civil, a quadrilha da Capital teria aberto uma conta corrente fria em uma agência bancária no Gonzaga, em Santos. A movimentação de altos valores estava chamado a atenção da polícia, que passou a investigar o caso.Na última quinta-feira, por volta das 13h15, a dupla, que de tempos em tempos comparecia a uma agência bancária do Banco do Brasil, localizada na Avenida Ana Costa, foi vista por policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) dirigindo-se ao banco com duas mochilas.
Segundo apurou a Reportagem, o crime vinha sendo investigado havia cerca de 45 dias. De acordo com informações da Polícia Civil, a quadrilha da Capital teria aberto uma conta corrente fria em uma agência bancária no Gonzaga, em Santos. A movimentação de altos valores estava chamado a atenção da polícia, que passou a investigar o caso.Na última quinta-feira, por volta das 13h15, a dupla, que de tempos em tempos comparecia a uma agência bancária do Banco do Brasil, localizada na Avenida Ana Costa, foi vista por policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) dirigindo-se ao banco com duas mochilas.
Assim que deixaram a agência bancária, foram abordados. Inicialmente, o autônomo Neilson Gonçalves Guimarães, de 35 anos, morador de Cubatão, apresentou um RG à polícia e se identificou como sendo Tiago Francisco Augusto de Souza.
Com ele, policiais apreenderam R$ 1.396,00 e alguns comprovantes de depósito de vultuosos valores, todos eles realizados por intermédio de Tiago, que detém uma conta corrente na agência citada. Havia ainda dois cartões bancários, um do Bradesco e outro do Banco do Brasil, ambos em nome de um terceiro, além de dois celulares.
Com o policial aposentado, identificado como Reginaldo Aparecido Ramos, de 49 anos, foram apreendidos cinco celulares, um cartão vale-refeição do Sodexo, além de uma arma de fogo da marca Taurus, municiada.
Após a abordagem, um dos policiais dirigiu-se ao interior do banco, sendo informado que as mochilas que Neilson portava ainda estavam no local. Segundo informações contidas no boletim de ocorrência, o suspeito costumava deixá-las na agência e depois retornava apenas para pegar os comprovantes de depósito.
Em posse destas informações, os policiais recuperaram as mochilas e conduziram os suspeitos à Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
Na delegacia, questionado sobre o montante de dinheiro encontrado, o policial aposentado disse que, freqüentemente, transportava o dinheiro para pessoas desconhecidas, todas elas com características orientais, provavelmente chinesas. Somente esta semana, ele teria feito outras duas viagens para Santos, transportando valores menores.
Operação
Operação
O acusado esclareceu ainda que sempre entregava a quantia para Neilson e o acompanhava até a agência bancária do Gonzaga, onde eram realizados os depósitos. O policial informou ainda não saber o nome ou endereço de nenhum dos responsáveis pela quantia. Apenas alegou que eles é que o procuravam e, por cada viagem, recebia, em média, R$ 1 mil.
O autônomo, por sua vez, disse que conheceu um rapaz em São Paulo, identificado apenas pelo apelido ‘Ted’, o qual era responsável pela Feira da Madrugada, realizada no bairro do Braz. Ted, segundo a polícia, teria pedido a Neilson para que abrisse uma conta corrente com dados falsos. Ainda conforme o autônomo, ele também recebia por cada depósito realizado, os quais eram feitos nas contas correntes relacionadas aos cartões em nome de um outro suspeito.
Com relação ao dinheiro apreendido em seu bolso, Neilton informou que R$ 1.200 teria tirado de dentro da mochila, pois se tratava do valor devido pelo depósito realizado na ocasião.
As investigações continuam e a polícia não descarta a participação de outros integrantes na quadrilha. Ainda conforme a Polícia Civil, o policial aposentado foi encaminhado para o presídio Romão Gomes, na Capital. Já o autônomo de Cubatão foi encaminhado ao CDP de São Vicente. Créditos para A TRIBUNA. com.br
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