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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

(ARTIGOS & COLUNA) O RESPEITO AOS SÍMBOLOS NACIONAIS.

Por : Fahed Daher Não sei mais qual a importância da Bandeira brasileira como símbolo da nacionalidade e exaltação do patriotismo, se é que a nacionalidade e o patriotismo têm ainda alguma razão para existir, diante da globalização e, no caso de |Brasil, diante da invasão das línguas estrangeiras, especialmente a língua inglesa de cujo país vivemos sob a influência desde a vinda de Dom João VI, substituída a Inglaterra, agora, pelos Estados Unidos.

Para os que não entendem o valor do simbolismo da bandeira pergunto, aos religiosos, se entendem o valor do simbolismo das estatuetas e das imagens nos templos e o respeito que a elas se dedica?
Porque este preâmbulo?
Porque ontem, numa das lojas de Centro Comercial, agora chamado “shoping center,” encontrei jovens manuseando uma bandeira brasileira, verde amarela azul e branca, com as estrelas e a faixa de “ordem e progresso,” em tecido, e emoldurada de faixa vermelha.
Perguntei ao atendente da loja, brasileiro, se entendia que aquilo era um ultraje à nacionalidade brasileira, respondeu-me: “ isto é uma besteira .”.
Talvez as gerações de depois dos anos sessenta não tenham tido mais a educação para o respeito aos símbolos nacionais.
Talvez esta uma das razões que faz com que vivamos como as formigas de um grande formigueiro no qual alguém passou um grande rastelo. Formigas sem o influxo da rainha e se batendo desorientadamente para todos os lados.
Vivi o tempo disciplinado em que, quando usávamos chapéus, e não bonés descobríamos a cabeça quando passávamos diante da bandeira brasileira.
Quando se ouvia e se cantava o hino nacional nos perfilávamos, mesmo civis, ao contrário do que recente assisti, já não mais assustado, em reunião de pessoas de cursos superiores, pessoas adultas, assistindo o hasteamento da bandeira em reunião solene e, diante também do hino nacional, postarem-se displicentemente com as mãos nos bolsos e, mesmo de costas para o local da solenidade, rindo, talvez, por alguma anedota.
A nossa bandeira virou símbolo de clube de futebol, onde qualquer um a traz envolvendo o corpo e usando-a como protetor de acento em arquibancadas dos campos esportivos.
Outro dia assisti três jovens usando uma grande bandeira, enrolada como bola, em plena rua, cada um procurando acertar a cabeça de outro.
Quando me dei conta lá estava eu tomando a bandeira das mãos deles, tentando transmitir alguma idéia que os levasse a refletir sobre o valor e a necessidade de respeito ao pavilhão nacional. Fui zombado pelo pouco caso como se comportaram.
Aprendi, já na pouca idade, a sentir na bandeira a presença da pátria, para qual devo o meu trabalho e o meu respeito.
Este sentimento, na minha geração, era transmitido teoricamente e praticamente pelas escolas de nível primário, secundário e mesmo nos cursos superiores.
Não havia televisão para modificar os costumes, banalizar a fidelidade.
Quando se executava o hino nacional ou se estava diante da bandeira, se esquecíamos de descobrir a cabeça, alguém nos fazia lembrar do ato e, espontaneamente, sem relutância acatávamos.
O gesto é resultado de pensamento que é fruto de uma idéia e ou um ideal.
Se nosso gesto é de pouco caso para os símbolos da dignidade, nossos pensamentos e nossos sentimentos não correspondem à sintonia e harmonia social.
Daí podemos aquilatar que esta anarquia governamental em que, como vemos pelo noticiário da imprensa, os responsáveis pela pátria, os políticos, como formigas abandonadas de um formigueiro, ou melhor, como o rastelo que desmancha o formigueiro, se comportam sem a verdadeira visão de futuro, felizes com alguns dados estatísticos baratos, quando poderiam triplicar tais dados,elevar o padrão de vivência da população, amando a pátria.
Médico- Apucarana – Paraná.Academia de Letras Centro Norte do Paraná (Pres>)
Academia de Letras de Londrina- Centro de Letras do Paraná. –Curitiba.
(Jubilado da Associação Médica do Paraná) DA (RADIONETNEWS)

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